Descubra o que os líderes educacionais de hoje na região APAC aprenderam sobre investir em inovação digital.
- 01 Inovação digital: um investimento-chave para instituições de ensino - Jumplink to Inovação digital: um investimento-chave para instituições de ensino
- 02 A hora da inovação é agora - Jumplink to A hora da inovação é agora
- 03 O desenvolvimento profissional não é mais opcional - Jumplink to O desenvolvimento profissional não é mais opcional
- 04 A importância de um ecossistema de tecnologia - Jumplink to A importância de um ecossistema de tecnologia
- 05 A mudança contínua é essencial - Jumplink to A mudança contínua é essencial
- 06 O futuro é digital - Jumplink to O futuro é digital
Se há algo de positivo que a pandemia mostrou à sociedade, é que somos capazes de nos adaptarmos rapidamente quando temos liberdade para inovar. Embora algumas inovações educacionais tenham sido de curto prazo direcionadas a circunstâncias extraordinárias, outras moldarão a nossa abordagem da educação pelas próximas décadas.
Entre janeiro e março de 2022, a IBRS conduziu entrevistas com instituições primárias, secundárias e terciárias da região ANZ e ASEAN. Diversos problemas surgiram no relatório, mas uma descoberta-chave foi a de que as instituições de ensino devem adotar a inovação digital como investimento de longo prazo.
Instituições que já tinham programas sólidos de apoio à educação digital se saíram melhor nos lockdowns de COVID do que as que não tinham. Seus programas de inovação também amadureceram significativamente, tanto em termos de envolvimento de educadores na inovação quanto na implementação de governança equilibrada e práticas para financiar e revisá-la.
Ainda há uma ausência de enfoque no futuro sobre como a educação poderia vir a ser. Estamos correndo atrás… os estudantes e o mundo estão mudando mais rápido do que as escolas.
Carolyn Rhodes, Diretora da academia de professores, OneSchool Global
Agora que os educadores compreendem que as instituições têm a capacidade de apoiar experimentos de ensino, há o potencial de uma era dourada da inovação educacional. Contudo, isso só acontecerá se as instituições implementarem programas formais de apoio, que devem ser modelados de cima. O bem-estar e a segurança digital do estudante são importantes demais para se submeterem a experimentações desenfreadas. Entretanto, ao mesmo tempo, devemos confiar nos educadores ao experimentarem novas tecnologias e abordagens.
Os professores agora estão sedentos por experimentar novidades. Perguntam o tempo todo: "Será que eu posso fazer isso? Poderia nos fornecer tal coisa? Podemos assinar A, B ou C?
Hugo Indranto, Integracionista tecnológico, Mentari Intercultural School
Há décadas, o desenvolvimento profissional é obrigatório na incorporação de tecnologia ao ensino. Contudo, devido à carga horária pesada dos educadores, ter tempo para isso permanece um problema.
A pandemia forçou esse problema. Os educadores não tiverem escolha a não ser se familiarizarem com uma ampla gama de tecnologias de ensino, criação de conteúdo e colaboração com colegas, estudantes e pais. As instituições que estavam atrasadas no uso do tecnologia tiveram um caminho ainda mais longo para percorrer. Mas conseguiram! A lição fundamental aqui é que o treinamento nas ferramentas digitais não é algo a ser deixado para depois. Deve ser uma prioridade.
Na época da COVID, a maioria das escolas precisaram se adaptar muito rápido. Não houve a chance de as equipes obterem formalmente as habilidades técnicas de que precisavam em meio às suas outras atividades. Portanto, precisamos agora mais do que nunca de um programa de aprendizado profissional e, o mais importante, de tempo para ele.
Carolyn Rhodes, OneSchool Global
No mundo pós-COVID, o desenvolvimento profissional precisa ser incorporado ao aprendizado, com feedback regular bilateral dos educadores. O aprendizado híbrido e o ensino on-line podem ser gravados e revistos para permitir aperfeiçoamento. Além disso, os sinais digitais relacionados ao engajamento dos estudantes, como vídeos assistidos, índices de desistência, etc., podem trazer feedback inestimável.
Quando um novo professor assume uma turma, assistimos à gravação e fornecemos feedback… Embora alguns professores se envolvam com mais naturalidade, há um espectro de habilidades. Portanto, é importante avaliar continuamente e aperfeiçoar a corpo de ensino.
Jarrad Merlo, Cofundador/Diretor de ensino e aprendizado, E2Language
A rápida dependência de serviços digitais durante a pandemia revelou um problema que educadores já enfrentavam há décadas: a baixa interoperabilidade entre a administração da instituição e as tecnologias que apoiam seu ensino. Durante os lockdowns, a entrega digital ganhou proeminência, assim como o esforço de juntar todas as soluções educacionais díspares, sem que os professores perdessem tempo com atividades administrativas.
A integração entre tecnologias tornou-se agora essencial. Para a maioria das instituições, o coração do ecossistema é o Sistema de gestão da aprendizagem (LMS). Desde ferramentas de aprendizado colaborativo até soluções de avaliação, todas as funcionalidades precisam se integrar ao LMS. Portanto, é preciso que haja um equilíbrio entre experimentação com novas tecnologias e o uso do ecossistema atual.
Há diferentes abordagens para que se chegue a esse equilíbrio, porém, qualquer modelo deve avaliar novos softwares da perspectiva de como eles interagem com o ecossistema mais amplo. Trata-se de uma função de governança vital e deve incluir profissionais educacionais que possam comunicar as possibilidades e as limitações de quaisquer inovações propostas.
A OneSchool desejava construir um back-end educacional que fosse robusto, aplicável em qualquer parte do mundo… Isso nos fez ir atrás de soluções que podiam funcionar globalmente e se integrar. Por exemplo, Zoom, Canvas LMS e semelhantes. Alteramos muitos produtos somente para garantir que fossem compatíveis universalmente e de fácil manutenção.
Jeff Lloyd, OneSchool Global
Inúmeros relatórios ao longo das últimas três décadas criticaram o ritmo lento das mudanças na educação. Contudo, a pandemia forçou todos os interessados, de professores e profissionais administrativos a estudantes e famílias, a adotarem mudanças rápidas.
De uma perspectiva técnica, a adoção de soluções em nuvem moveu as redes educacionais significativamente em direção a um ciclo de "atualização contínua" com pouco ou nenhum custo de manutenção. Muitas das soluções em nuvem adotadas durante a pandemia baseiam-se em licenciamento por assinatura, de modo que as atualizações são fornecidas com pouco ou nenhum envolvimento dos clientes. Isso libera os tecnólogos da educação para dedicarem mais tempo à busca por inovações que se encaixem no ecossistema e apoiem o processo pedagógico. Isso também assegura que as próximas inovações sejam implementadas ao mesmo tempo em múltiplas redes educacionais, o que tem grande potencial para viabilizar eficiências entre instituições, além de novas opções, como jornadas de aprendizado pela vida, microcredenciais e aprendizado acelerado como parte da jornada do educador enquanto aprendiz por toda a vida.
Com a educação voltando ao aprendizado presencial, algumas das práticas valiosas que surgiram nos lockdowns poderão ser revertidas para as abordagens tradicionais. Contudo, muitas vieram para ficar, ao passo que investir em soluções digitais escaláveis e no treinamento dos educadores para utilizá-las deve ser prioridade.
Embora patrocinada pelo Zoom, a pesquisa da IBRS foi conduzida de forma independente e não tem foco nas soluções do Zoom. Para ler o relatório da IBRS na íntegra, clique aqui.